<BODY> ~*~* Meu Bebê Guilherme *~*~

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Bebezinho
Guilherme é o nome que escolhemos para o nosso segundo filhinho que nascerá em meados de dezembro. Ele também terá um nome japonês para seguir a tradição da família do meu marido: será Kazuo. A data provável do nascimento é 19 de dezembro de 2006.


Mamãe


Meu nome é Catarina, nasci em 20/2/1976, tenho 30 anos e moro em Brasília-DF. Sou autora deste blog que começou em 17/8/2006, dia em que descobri minha 2ª gravidez. Cinco dias depois, tive uma grande surpresa durante a primeira US. Minha gestação já era de 23 semanas ou 5 meses e eu nem desconfiava! Fiquei mais feliz ainda com a novidade e cheia de planos para este novo bebezinho. A minha alegria em gerar este novo bebê quero compartilhar com todos que lerem este blog.

Papai


Este é o meu marido Rubens com quem sou casada há 7 anos e pai super dedicado do Dudu e do Guilherme. Segundo ele, no Grand Prix da vida ele ganhou o troféu de 2005 com o nascimento do Dudu, ganhou o de 2006 com o Guilherme que está para chegar e quer ganhar o de 2007.

Irmão Dudu


Este é o meu primeiro filhinho que se chama Eduardo. O Dudu nasceu num sábado, 17 de setembro de 2005, às 1h 40m, com 51 cm e 3,915kg, de parto normal em Brasília-DF. Meu desejo é que meus dois meninos sejam companheiros por toda a vida e um sempre possa contar com o outro para tudo.

Aniversário da barriguinha
1º mês: 4/4/2006
4 semanas

2º mês: 2/5/2006
8 semanas

3º mês: 6/6/2006
13 semanas

4º mês: 4/7/2006
17 semanas

5º mês: 1/8/2006
21 semanas

6º mês: 5/9/2006
26 semanas

7º mês: 3/10/2006
30 semanas

8º mês: 31/10/2006
34 semanas

9º mês: 5/12/2006
39 semanas

Data provável do nascimento
19 de dezembro de 2006

Amigos

Link-me



Calendário





Passado

Créditos

30.4.07

Lilypie 1st Birthday Ticker

Perto dos 4 meses




Olá amigas!

O Guilherme completará 4 meses no dia 3 de maio e já passamos por tantas que mais parece que já faz um ano que ele nasceu, rs...
Ô menino espertinho! Antes dos 3 meses ele já estranhava pessoas que não eram da família e hoje é só me ver para chorar pedindo que eu o pegue. Ele pode estar no colo até do meu marido que quando me vê é um chororó danado, rs... E eu gostio muitio! Rs... Ele é grudado em mim! Apesar disso é simpatissíssimo e com dois meses e meio já sorria pra todo mundo que falava com ele, ops, com um porém: desde que estivesse no meu colo. Agora virou um bicho falante que vocaliza aqueles sonzinhos de bebê toda vez que estou conversando ou ouvindo alguém conversar, antes de dormir, quando acorda de manhã e até durante a mamada ele pára de sugar, olha para mim, abre aquele sorrisão banguela e diz áááááááááá. Basta uma conversa para o Guilherme se “meter” no falatório com seus aaaaas, ééééés, nhé, maaaa e outros sons bonitinhos de bebês. Outro dia íamos para casa da minha mãe, eu, o Rubens, Dudu, Guilherme e a babá no carro. Da cadeirinha, o Dudu alcançou a mãozinha do Guilherme e a segurou. Ficaram de mãos dadas até chegarmos. Sabem o que o bebê fez? Olhou para ele e ficou vocalizando por um bom tempo até dormir. Tão lindo!!! Parecia que o Guilherme estava conversando com o Dudu. Assim que o bebê dormiu, o Dudu falou: neném “domiu”! E deu um grito de desaprovação, pois queria que ele ficasse acordado, pode? Rs...

Na hora de dormir, coloco um ursinho de pelúcia e um Mickey de borracha no berço do Guilherme para fazerem companhia a ele durante toda a noite. Um dia comecei a perceber que o Guilherme dorme segurando o ursinho. Tão bonitinho, dormindo ao lado do amigo de pelúcia. Uma cena tão terna que dá vontade de chorar de satisfação: meu bebezinho de mãos dadas com o ursinho de pelúcia.

No carrinho de bebê, o Guilherme só pode ficar se preso pelos cintos pois se joga todo para frente quase caindo de boca no chão. Ele já fica sentado no carrinho com menos de 4 meses assim como o Dudu.

Estamos sem pediatra ainda pois todos parecem tão ruins que até desanimo procurar algum. Preciso resolver sobre a alimentação do Guilherme. Acho que vou começar as frutas quando ele fizer 4 meses, uma de cada vez assim como fiz com o Dudu.

O Guilherme era mais viciado em TV, mas agora fica pouco tempo prestando atenção aos filminhos Bebê Mais, Baby Einstein. Apesar de eu não agüentar mais vê-los, o Dudu e o Guilherme adoram, é claro que cada um do seu jeito. O Dudu faz as refeições preso na cadeira de alimentação vendo os dvds e o Guilherme “deitado” no carrinho ou sentado no meu colo. O foco do interesse do Guilherme mudou para os brinquedos do irmão, rs... O bebê estica os braços e tenta pegá-los levando-os à boca. Quando não consegue chora e até grita de tanta frustração.

Há duas semanas o Guilherme está babando muito e acho que daqui a uns meses teremos dentinho no pedaço. Aí meu peito! O direito está machucado e saiu um pouco de sangue de tanto que o Guilherme mama e morde. Afe! Logo eu que não gosto tanto de amamentar, me vejo presa a essa função por mais tempo em função da recuperação do Guilherme. Rs...
Meus cabelos começaram a cair e estou doida para cortá-los. Minha casa está cabeluda! Cruzes!

Ah, consegui resolver a falta de educação do Dudu durante as refeições. Antes a gente que dava a comida na boca dele, ou pelo, menos tentava. A comida ia mais para o chão que para a barriga do menino. Aí, me estressei tanto um dia, após gritos, comida no chão, na parede, nos brinquedos que resolvi “entregar a Deus”, rs... No outro dia preparei o prato do Dudu e o entreguei a ele com uma colher dizendo: agora vc é crescido, coma sua comida sozinho. E saí de cena. Deu certo! Tudo bem que a comida ainda cai no chão, mas não por ele jogar e sim pela falta de habilidade em dominar a colher. Rs...Não deixo o prato muito tempo em cima da mesa para ele ficar com gostinho de quero mais, entenderam minha tática? O Dudu quer ser independente!

Ando pensando no aniversário do Dudu e no do Guilherme. Farei o aniversário do Guilherme em 1º de dezembro (um mês antes) para conseguir convidar todo mundo que quero visto que após o reveillon (3 de janeiro) muita gente viaja. O tema será Backyardigans, pois acho o desenho muito simpático e tudo a ver com bebezinhos, apesar de detestar este nome. Deviam ter “aportuguesado” o título desse desenho evitando esse nome backyardigans que além de feio é de difícil pronúncia. Rs...Minha opinião. Farei uma festa para o Guilherme no mesmo padrão que a do Dudu. Já para os dois anos do Dudu faremos algo simples, para a família e os amiguinhos do prédio com o tema do Mickey, que o menino ama. Muita água vai rolar por conta desses aniversários! Rs... adoro festinhas de crianças!

Beijos...



Às 18:17

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23.4.07

Lilypie 1st Birthday Ticker

Meus dois sucessos - Nana, nenê.
















Ah, amigas! Estou tão satisfeita e orgulhosa dos meus dois bebês!
São 20h e 20min e ambos dormem tranquilos como anjinhos em suas camas depois de pegarem no sono sozinhos.


Que maravilha que os dois conseguiram! Estou felicíssima pois hoje Dudu e Guilherme dormiram sozinhos.


Desde que o Dudu saiu do berço, ou eu ou o Rubens, ficávamos deitados na outra caminha no quarto dele até que ele dormisse. Isso durava de 15 minutos a 1h 20min todo dia. Um mau costume que nós mesmos deixamos que fosse criado. Nesse período no quarto dele, o Dudu subia e descia da cama, pulava em cima de mim ou do pai, pedia água, olhava o movimento pela janela, chamava nosso nome e outras peripécias. Tudo isso no escuro, rs... e a gente se fingindo de morto na outra cama torcendo para que ele dormisse logo. Tudo errado, eu sabia, mas fui deixando, deixando e hoje chegou o dia do Dudu voltar a dormir sozinho.


Depois de banhá-lo, escovar seus dentes, vestí-lo, arrumar as camas, brincar e cantar uma musiquinha, apaguei a luz, deitei-me numa das camas e fiquei esperando que o Dudu dormisse. Ele subiu e desceu, pulou em cima de mim, fez carinho no meu rosto, disse todas as partes do rosto, olhou pela janela, pediu água duas vezes e por fim pediu leite. Até esse ponto se passou quase 1 hora! Eu acendi a luz e fui com ele providenciar o tal do leite (não é costume dele tomar leite antes de dormir). Fiz o leite e quando pensou que não o menino bota o líquido pra fora sujando a camisa. Ah, Dudu! Chega! Hoje vc voltará a dormir com seus amigos animais de pelúcia! Falei a ele. Levei-o ao quarto conversei direitinho com ele, dei boa noite, apaguei a luz e coloquei a grade na porta para que ele não saísse, mas sem fechar a porta do quarto. O menino berrou a plenos pulmões: mamãe!!! Mas saí do campo de visão dele e só voltei a falar com o Dudu após 1 minuto. Sabem quantos minutos ele levou para voltar a sua cama e dormir? Menos de 10 minutos! Sucesso total! Enquanto isso, eu fazia o mesmo com o Guilherme que ainda leva 20 minutos para pegar no sono forte. Fiquei surpresa com o Dudu pois pensei que ele demoraria mais. Que nada, meu menino de ouro rapidinho voltou para sua caminha e dormiu sem mais drama. Maravilha!


O Guilherme ainda chora um pouquinho e reclama a maior parte dos 20 minutos, mas está evoluindo super bem assim como o Dudu. Apesar de pequenininho, quando chega perto das 20h fica enjoadinho de sono querendo dormir logo. Percebo que ele não aceita o peito, fica agitado e só se acalma quando o coloco no berço. Daí, fecha os olhinhos e tenta dormir. Ele leva mais tempo para pegar no sono, contudo tem conseguido que é uma beleza! Apesar de acordar à 0h, às 3h e despertar às 6h, estou super feliz por ele entrar num ritmo mais previsível. O próximo passo será ensiná-lo a dormir sozinho durante o dia pois até hoje peno com o Dudu. O Dudu só dorme se for empurrado no carrinho, andando nos corredores fora do meu apartamento. Muito ruim esse costume!


Passei aqui só para contar, pois estou super feliz com essa maravilha que é os filhos dormirem cedo e por si mesmos, rs... Tem dias mais fáceis e tem dias mais difíceis e tudo vale a pena.












Resposta para Mari - Nana, nenê versus Soluções para Noites sem Choro. Mari, vc me perguntou sobre o método Nana, nenê: eu coloquei detalhes da minha experiência no blog do Dudu http://meubebedudu5.zip.net. Olha, quando o Dudu acordava de madrugada, eu só ia ao quarto dele respeitando os intervalos de 1 min, 3 min, 5 min, etc, até ele voltar a dormir. De madrugada, ele dormia super rápido, mas eu não tocava nele, só falava as "palavras mágicas" e saia, rs.... Comigo o Nana, nenê funcionou, mas antes dele eu tentei o método do livro Soluções para Noites sem choro que não deu certo. Comprei esse livro, o li todo e descobri que o último conselho da autora era fazer o que o Nana, nenê manda nas suas primeiras páginas. Rs... achei o livro Soluções... uma piada! Mas ele funciona para algumas pessoas, já para mim, só me deixou mais cansada e frustrada. O método é penoso para uma mãe que está no limite de suas forças. Não funcionou para mim e nem para muita gente que conheço. Já o Nana, nenê deu certo no meu caso e para vários amigos próximos que o utilizaram antes de mim. Boa sorte e persistência.





Meninos e mamãe.



Dudu. Fala tudo e de forma muito engraçada. Dá bom dia para a empregada e para o porteiro. Faz um sinal com o dedinho e diz: Jóia? Uma figurinha sapeca! Ele é ligado na tomada 220 volts e não pára um segundo sequer. A babá ( que é a 8ª maravilha do mundo) passa o dia inteiro correndo atrás dele e quando o Dudu se irrita com ela, grita: : deixa!!! É tão sabido e carinhoso que só tenho a dizer que me considero uma pessoa sortudo por ter um filho como o Dudu. Ele só me dá alegrias, gente! Muitas vezes ralho com ele durante o dia pois está com uma mania horrível de gritar quando é contrariado, mas fora isso, ele é meu menino de ouro. Estou me saindo um bela mãe babona! Rs... É que estou apaixonada pelo meu Dudu! Comprei uns materiais de papelaria para ele brincar como giz de cera, lápis de cor e tintas, mas confesso que fiquei frustrada. O Dudu acha que são brinquedos e por nada no mundo fica mais que 15 segundos sentado no chão desenhando. De um lado eu tentando ensiná-lo a desenhar, de outro ele querendo arremessar os lápis como se fossem bolas. Até me irritei um pouco, e disse à babá para guardar os materiais que eu só os daria de novo a ele quando fizesse 5 anos, rs... O Dudu não pára um segundo sequer mas acho que ele ficará mais concentrado quando crescer. Tomara, rs... Tento contar historinhas a ele, mas não consigo passar da segunda página pois ele ou toma o livro e o "lê" como leitura dinâmica em 5 segundos ou se desinteressa e corre prá outro lado. Imaginem se eu o colocasse hoje na escola? No primeiro dia seria taxado de bagunceiro, rs... Para comer o Dudu tem que ficar preso pelos cintos na cadeira de refeição senão é uma colherada, uma corrida, outra colhererada, outra corrida, rs... Com os dentes nascendo o menino praticamente não come nada. Tem noites que ele janta somente goiaba e milho. Nesse período, o Dudu fica irritadiço, grita por tudo e quando não quer algum alimento que colocamos em seu prato, simplesmente os arremessa ao chão. Dá raiva, viu! Mas tento me controlar para não tranformar a hora da refeição num campo de guerra. Depois que o Dudu "quase" come, o chão fica imundo e parece mais que foi um papagaio que se alimentou por alí. Sério! Tomara que essa fase passe! Será uma fase mesmo? O banho dele tem que ser sempre depois da comida pois o menino parece que foi mergulhado numa panela de molho, rs...

Guilherme. Um amorzinho de bebê! Risonho e conversador. É também muito concentrado e presta muita atenção a tudo, principalmente às peripécias do Dudu. Tem hora que acho que ele sairá andando de tanta vontade que demostra para participar das brincadeiras do Dudu. Está uma bolinha de tão gorducho! Acho que está quase com 8 kg! O menino só tem 3 meses! Tão lindinho, meu branquinho! Não dorme nadinha durante o dia, cochila uns 20 minutinhos e tá bom demais. O que ele mais gosta além de coversar é ficar em pé, pode? Além de ficar no colo. Eu não consigo a façanha de deixar meus bebês no carrinho como me aconselham, vcs conseguem?








Mamãe. Mais disposta, esse é o termo. Ainda bem que estou emagrecendo e já perdi todos os 13 quilos que ganhei na gestação do Guilherme. Faltam ainda os 4 quilos que herdei da gravidez do Dudu.




Meus meninos têm alergia a leite! O Dudu estava com a pele áspera nos cotovelos, dobrinhas, pescoço e joelhos. Pareciam brotoejas, mas eram crostas grossas, avermelhadas que não curavam com creme algum. Aí pensei que podia ser alergia alimentar e não deu outra. Substituí o leite de vaca pelo de soja e a pele do Dudu voltou ao normal. Não dou nada que tenha leite a ele, abandonei a manteiga e os iogurtes. Deu certo! Engraçado que eu já vi que o leite dá alergia respiratória e desarranjo intestinal, mas alergia na pele de criança maior eu não sabia, fui guiada por intuição mesmo e deu certo.




O Guilherme também tem essa alergia na pele e descobri que quando eu como algum derivado do leite, o menino fica todo cheio de bolinhas vermelhas no rosto que coçam muito. Assim que parei de comer esses alimentos, a pele do bebê ficou lisinha de novo. Só não consegui deixar meu vício: chocolate, que tem leite, mas acho que é pouco pois não vi piora na pele do Guilherme.

Vívian, perdi a senha e o usuário do blog da Amélie.





Beijos a todas.




Às 16:39

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Foi só um susto!


Negativo! Ufa! Rs...
Vou correndo à minha médica para colocar o DIU antes que eu passe por outro susto desses, rs...

Beijos e depois volto com novidades dos meninos.



Às 09:37

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Será?


Vcs não vão acreditar, rs...
Minha menstruação está atrasada há uns 5 dias e já fui ao laboratório fazer oBeta (11h). Acho que é alarme falso, mas fiquei com tanto medo que tratei de pegar um pedido e tirar logo a dúvida.
Tudo bem que sempre quis ter uma família com 3 filhos, mas depois do Guilherme eu penso em dar um intervalo de 2 ou 3 anos antes de ter outro bebê.
O Rubens já está divulgando prá todo mundo a história, pode?
Estou apreensiva pois só penso que preciso cuidar do Guilherme, mesmo por causa da doença dele, né?

Se eu não voltar hoje à tarde é por que deu negativo.



Às 06:58

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16.4.07

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Guilherme e o Nana, nenê.


No post passado eu estava completamente acabada de tanto sono visto que o Guilherme estava com um ritmo de sono péssimo na madrugada, acordando de 1h20min em 1h e 20min. Ninguém merece! Fora que é um bebê muito ativo e não dorme mais que 2h ou 3h durante o dia inteiro. Como ele não está mais tomando o NAN desde que voltou do hospital, vcs já sabem, o peito virou comida e chupeta. Mas eu não aguento ficar sem dormir, minha gente. Topo tudo, menos isso.


Numa manhã eu estava tão nervosa e cansada de tanto sono que fui ríspida demais com o Dudu numa molecagem que ele aprontou. Fiquei super chateada comigo mesma depois do episódio e resolvi que aquilo era o meu limite. Nesta noite comecei o Nana, neném com o Guilherme. Às 21h, depois de amamentá-lo, trocá-lo e conversar com ele, o coloco no berço com uma chupeta e digo para ele dormir. Eu o beijo e me despeço. O menino começa a chorar e larga a chupeta, mas não falo novamente com ele até completar 1 minuto. E assim vamos aumentando os intervalos até ele dormir completamente por si só. O Guilherme gosta mais de chupar os dedinho que a chupeta, assim, às vezes ele dorme chupando os dedos indicador e "maior de todos", rs... Uma gracinha!


Hoje estamos na 3ª noite e tudo está se encaminhando no "reino da Dinamarca", rs... Na primeira noite ele demorou 1h e 30 min para dormir sozinho em seu berço. Hoje, a terceira noite, ele demorou somente 30 minutos. É claro que esse tempo é de reclamação e choro, mas aprendi com o Dudu que a criança deve conciliar o sono sozinha, sem balanço, peito ou outros atifícios externos que não se sustentem sozinhos por toda a noite. As idéias que li no solução para noites sem choro não funcionaram com meus bebês, só me deixaram mais cansada. O nana, nenê é drástico, mas funciona que é uma beleza!


Até a decisão do Nana, nenê, o Guilherme era amamentado por livre demanda, ou seja, mamava o dia inteiro e a noite também. Agora, só dou o peito de 3h em 3h e no intervalo dou-lhe chá de erva-doce ou camomila. Rs... Encho uma mamadeira grande de chá e o bebê passa o dia todo mamando. Desse jeito ficará calminho, calminho! Quando ele fizer 4 meses reduzirei o número de mamadas da madrugada para uma às 0h e outra às 6h. Hoje ainda dou mamar às 3h.


Fizemos o ecocardiograma e deu uma alteração na coronária direita do bebê que pode regredir com o tempo. Só precisamos monitorá-lo e continuar com o AAS.


A paz e o silêncio reinam no meu reino e são apenas 21h 30 min. Meu dois meninos estão dormindo como anjinhos e eu estou calma e feliz. Santo nana, nenê! Rs...


Beijos a todas.



Às 17:30

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14.4.07

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Lindo demais!!!
*



Viram como meu bebezinho está uma lindeza? Tão gordinho, né? Acho que ele está quase na cas dos 8 kg! E como é esperto, gente! Fico de boca a berta com o Guilherme! Ele faz coisas que o Dudu só fez com quase 5 meses! O Guilherme é muito conversador e adora os brinquedos do Dudu. Vcs acreditam que ele tenta pegá-los com as mãozinhas e levá-los à boca, conversando com os brinquedos! A ansiedade para pegar alguma coisa é tanta que chega a chorar quando não consegue. Ele é tão precoce que às vezes me dá medo, rs...
Doença de kawasaki. A médica do Guilherme passou para ele tomar o antiinflamatório flanax 2 vezes ao dia e 1/4 de AAS para diminuir a concentração de plaquetas no sangue. Esta doença faz com que o corpo produza aumente as plaquetas no sangue o que pode levar à trombose se não for medicado com AAS. Efeito colateral desses medicamentos é que o coco do Guilherme ficou diarréia verde. Outra coisa, ele tem acordado a cada 40 min de madrugada, se debatendo como se estivesse com cólicas. Uma dureza ficar sem dormir! Estou muito cansada, tanto que hoje de manhã fui ríspida c0m o Dudu quando ele jogou um rolo de papel higiênico dentro da privada. Dudu é muito levado, mas eu acho que exagerei com ele, tadinho!
*
*
Dudu com muitos dentões
*
O Dudu emagreceu bastante nesses últimos meses pois além de crescer muito, o nascimento dos benditos dentes não o deixam em paz. O menino ficou muito nervoso antes dos caninos apontarem e nada de querer comer, além de acordar de madrugada. Felizmente agora tudo está voltando ao normal. Levei o Dudu para cortar o cabelo pela primeira vez e foi tudo tranquilo. Ele é um menino de ouro! Tão carinhoso comigo! Toda vez que o pego no colo ele faz carinho no meu rosto com as mãozinhas e adora procurar as pintinhas que tenho no pescoço. Um amor de menino! Estou adorando esta fase dele pois repete tudo que dizemos e é muito engraçado.
*
volto depois pois o bebê acordou.



Às 09:27

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4.4.07

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Doença que veio do nada


Queridas amigas, primeiramente deixo o meu agradecimento sincero por todas as orações e pela torcida para que o Guilherme ficasse curado. Toda vez que meu marido me dizia que os recados no blog estavam chegando, isso me servia de alento para as intermináveis horas que passamos na UTI.

Obrigada em especial a Jane (Maria Júlia) e a Alessandra (Pedro Luís).
Jane, eu devo a vc a vida do Guilherme pois somente uma verdadeira amizade levaria alguém a buscar incansavelmente o diagnóstico da doença do filho de outra pessoa na internet. Nunca conseguirei agradecer o que vc fez por nós e nunca esquecerei que através de vc pude ter meu bebezinho de volta. Bendito o dia que resolvi criar meus blogs pois através deles conheci pessoas maravilhosas como vc, como a Alessandra (Pedro Luís), como a Fabi (Catarina), como a Adriana (Sofia), como a Vivian (Amélie) e como tantas outras amigas maravilhosas. Também através do blog tenho mais contato com nossos primos Luciana e Yukio que nos contataram e nos forneceram pistas para o diagnóstico da doença do Guilherme. Fico pensando como no mundo ainda existem tantas pessoas boas, que se importam umas com as outras e mesmo sem se conhecerem pessoalmente, ajudam nas horas mais difíceis. Não encontro palavras para explicar minha gratidão a vcs meninas! Saibam que sempre terei vcs em meu coração e meu pensamento. Obrigada de coração.

Hoje, o Guilherme completa 3 meses e está se recuperando bem da doença. Ainda precisamos fazer alguns exames, o ecocardiograma e o de audição para verificar se a doença deixou alguma seqüela. Torçam por nós, tá?


Domingo, dia 12 de março. Às 6h da manhã o Guilherme acorda chorando como sempre mas assim que o pego no colo percebo que está com febre. Medi a temperatura ele estava com 37,8ºC. Por pensar que se tratava de um resfriado dei logo o Tylenol bebê que demorou a fazer efeito e a febre bateu a casa dos 38,3ºC. Que remédio ruim! Depois de 6h darei a Novalgina pediátrica, pensei. E foi isso que eu fiz. A febre não ia embora sozinha por nada, e tive que dar banhos de água fria no bebê na madrugada de segunda-feira.

Segunda-feira. Por volta de 12h, após o banho, percebi que manchas vermelhas começavam a aparecer em volta da boca, nas narinas e nas sobrancelhas do Guilherme. Fiquei apavorada, pois parecia uma alergia forte. Liguei imediatamente para o Ru e pedi que ele voltasse urgente para casa. Eu sou uma pessoa tranqüila, que tenta resolver os problemas sem ter que ir ao hospital, mas algo me dizia que aquilo era sério. Fomos correndo à emergência de um hospital aceito por nosso convênio e nos arrependemos pois a médica plantonista era péééssima! Mal sabia eu que seria o início da via crucis em busca do diagnóstico da doença do Guilherme, onde eu encontraria quilos de péssimos pediatras. Ô raça incompetente! Com o 1º exame de sangue (ao todo foram 7) nas mãos fomos para casa com o diagnóstico de virose, mas nada da febre ceder.
Ligamos para a para a pediatra do Guilherme,contudo ela não estava atendendo no consultório e nos pediu para mandarmos o exame de sangue por e-mail. Já era de noite quando passamos o resultado e umas fotos que fizemos das costas do Guilherme. A médica “chutou” que seria erisipela e pediu para ver o bebê no dia seguinte. Por telefone ela passou Keflex (antibiótico), alivium e um outro remédio. Fez mil recomendações para que eu amamentasse muito o bebê e se fosse o caso ela pediria a internação do Guilherme. Na hora pirei e pensei que de jeito nenhum eu o internaria. Passamos outra noite com o Guilherme com muita febre, banhos às 3h da madrugada e choro.

Terça-feira. Pela manhã fomos ao consultório da médica e ela olhou, olhou, olhou e mandou que comprássemos uma pomada à base de corticóides para passar nas costas o bebê. Com as seguintes palavras: passe a pomada só nas costas para eu ver o quê acontece. Saí do consultório com raiva pois ficou muito claro que a médica não tinha a mínima noção do que o Guilherme tinha e mesmo assim passara um medicamento fortíssimo e até certo ponto perigoso para bebês tão novinhos. Sabem o que eu fiz? Não comprei esse corticóide coisíssima nenhuma e falei ao meu marido que precisávamos procurar outro pediatra já que a doida não sabia de nada. E assim mais uma madrugada difícil em que passei a maior parte dela com o bebê no colo, ardendo em febre e choramingando. Nessa noite eu também chorei, de cansaço e de medo do pior...

Quarta-feira. Pegamos a referência de um médico de uns amigos que “era excelente”. A consulta do “bambambam” custava R$ 200,00 e aparentemente cada centavo valeria a pena. Ledo engano que só comprovaríamos dias depois. O médico parecia mais seguro e interessado, nos mandou fazer um novo exame de sangue para investigarmos a causa da febre e das manchas que tomavam partes do corpo do bebê, migrando de uma área para outra. Passei a odiar essa palavra investigar. Passamos uma noite péssima e combinamos de chamar minha sogra para dormir com o Dudu para que o Ru me ajudasse com o Guilherme. Os olhos do bebê estavam vermelhos e pensei ser por causa da febre.

Quinta-feira. Essa semana estava tão longa que para mim já havia se passado 1 mês. O máximo que eu dormia era 3h seguidas, pois o bebê choramingava o tempo todo, tadinho! Voltamos ao consultório do pediatra “bambambam” que examinou o Guilherme e disse que o achava melhor. Eu falei que ele não estava melhor e sim igual, mas os médicos não escutam a gente. Fui para casa com aquela sensação de desesperança pois o resultado do exame da sangue havia piorado. Por mais que o médico dissesse que o Guilherme parecia bem, eu não achava e comecei a suspeitar que o pediatra não sabia o que estava acontecendo.

Sexta-feira. Recebemos uma ligação do médico para que fôssemos ao hospital onde ele trabalha para que uma amiga dermatologista visse o bebê. Fomos ao encontro da médica, que não soube dizer o que ele tinha, achando que podia ser herpes ou outro monte de besteiras. Por conta disso fizemos um novo exame de sangue no Guilherme cujo resultado sairia somente no fim do dia. Continuávamos na mesma, febre desde domingo, manchas desaparecendo de um lugar e aparecendo em outro e uma novidade, os lábios sangrando. Já o diagnóstico da doença, nada. À noite, quando o resultado do exame saiu, o médico pediu a internação do Guilherme na UTI e nos comunicou que precisávamos investigar mais a fundo pois o exame mostrava uma infecção severa e a anemia aumentara consideravelmente. Meu chão sumiu. Chorei de desespero. Chorei de medo de ficar nas mãos dos médicos. Dentro de mim algo dizia que o sofrimento agora seria maior. Meu tão amado bebezinho preso num hospital, à mercê de todas as intervenções que esses incompetentes quisessem. E o Dudu? Quem cuidaria dele? Pensei em ligar para outros médicos, mas meu marido me fez desistir, pois a idéia de repetir todos os exames começando do zero era muito dolorosa. Arrumei minha malinha e a do Guilherme, com lágrimas nos olhos e com o pensamento terrível: será que eu volto com meu bebezinho para casa? Esse sentimento ruim tomava conta da minha mente.

No hospital. Cheguei ao hospital e deixei meu tesouro nas mãos dos “carniceiros” sem conseguir conter as lágrimas. Pelo menos eu ficaria com ele o tempo todo, pois se fosse para deixá-lo sozinho eu não aceitaria. Quando o vi furado de agulhas, com o soro no bracinho chorei e desejei por tudo no mundo colocá-lo de volta dentro da minha barriga.
Cada dia internada parecia 3 de tão penoso para o Guilherme e para mim. Contávamos com uma equipe grande de grandes pediatras incompetentes. Nosso médico “bambambam” estava perdendo o controle da situação e parecia ter nos abandonado. Ele nos visitava mais por obrigação que por interesse, o que ficou bem claro mais adiante. Continuei sem dormir pois na UTI não tínhamos privacidade, nem silêncio além de ser um ambiente hostil. Estavam dando antibiótico e antialérgico para o Guilherme, além do tylenol para a febre que não passava. Todo dia eles furavam o menino como vampiros sedentos em busca da causa da febre. Os exames pioravam a cada dia, indicando uma grave infecção que não se achava a causa. O índice que media a destruição de hemácias (hemosedimentação) aumentava a cada teste, os leucócitos subiam e a anemia já me dava medo. O Guilherme ficou da cor de uma folha de papel de tão pálido. Contudo, ele continuava mamando super bem e sorrindo. Pelo menos isso acalmava mais meu coração. Toda hora eu olhava pra ele naquela situação com meu rosto vermelho de tanto chorar eu dizia: Guilherme, vc vai ficar bom, meu amor! Por mais que pensasse no pior, eu buscava passar pra ele alguma força, força que me faltava quando o via sofrendo. Eu me sentia muito só, pois na UTI só podia ficar ou o pai, ou a mãe e como eu o amamentava, fiquei os 6 dias de internação sem ir em casa, sem ver o Dudu, com a preocupação maior que o Guilherme ficasse bom. Os dias foram passando e nenhum diagnóstico. Começaram a inventar coisas, primeiro o RX de tórax com a indicação de uma pneumonia e depois a punção lombar. Fiquei apavorada e chateada pois os médicos não conversavam com a gente sobre os procedimentos. Simplesmente chegavam os instrumentos e eu vendo a movimentação logo perguntava o que estava acontecendo. Ele me tratavam como um mobiliário da sala e sem qualquer explicação mexiam e remexiam no meu menino. Eu não queria deixar que eles tirassem o líquido da medula, aí liguei para o meu marido para que ele contatasse nosso pediatra. Sabem o que o desgraçado falou? Que era um procedimento de rotina. Ou seja, não estou nem aí para a preocupação de vcs e nem se vcs aceitam o tal procedimento. Nesta hora percebi que ele era uma porcaria de médico! Tivemos que sair da sala, eles sedaram o bebê e fizeram o que queriam. Resultado da punção: negativo para qualquer infecção. Infelizes! Não havia indicação clínica para esse procedimento e comecei a perceber que a vida de nosso filho escapava de nossas mãos. Já não decidíamos mais, os médicos tomaram nosso lugar. Resolvemos, por orientação de um médico amigo nosso, pedir um parecer de um infectologista pediatra. No fundo, ele era mais ou menos igual aos médicos que estavam nos assistindo, mas vi nele a oportunidade de falar sobre a doença de kawasaki. Perguntei: Dr., não pode ser kawasaki? Aí ele me disse que para isso precisava da confirmação de 5 sintomas: febre por mais de 5 dias, manchas vermelhas na pele, olhos vermelhos com em conjuntivite, lábios sangrando e descamação da pele. Eu disse a ele que o Guilherme havia tido os quatro primeiros entre domingo dia 12/3 e sábado dia 17/3, sendo que a febre continuava, mas a s manchas desapareceram no 6º dia. Esse médico virou pra mim e disse: ah, mas ninguém me passou que o bebê tivera esses sintomas. Espere que conversarei com os outros médico. Daí a alguns minutos, chega ele dizendo que recomendou a terapia com imunoglobulina imprescindível para a cura da doença. Depois que ele foi embora, pensei em como nosso pediatra “bambambam” era vaidoso e arrogante por ter “escondido o jogo”, não dando o braço a torcer de sua incompetência em diagnosticar a doença. Miserável! Se ele tivesse apresentado todos os fatos desde o início para o outros médicos, talvez nos poupasse vários dias de internação, angústia e sofrimento. Quando “nosso” pediatra nos visitou à noite, eu falei de meu otimismo com a possibilidade do diagnóstico de kawasaki estar correto e podermos curar o Guilherme. Sabem o que ele me disse? Olha, pode não ser essa doença e aí teremos que continuar investigando e blá, blá,blá. Esse falatório não foi de um profissional cauteloso e sim de um médico arrogante e incompetente não queria que descobríssemos sua falta de conhecimento e perícia. Mas eu estava animadíssima e feliz com a possibilidade de cura. Para isso, o bebê precisaria tomar a imunoglobulina via venosa por 12h. Colocaram o remédio e ficamos esperando. Com uma hora, a enfermeira percebeu que a veia do Guilherme estava perdida e precisava de outra. Este momento foi o mais doloroso e sacrificante de toda a internação. As enfermeiras furaram o Guilherme em todas as partes possíveis à procura de uma veia que sustentasse a medicação. Do lado de fora da sala eu ouvia os gritos do meu bebezinho pedindo ajuda. Era como se ele gritasse: mamãe me ajuda! Estou sofrendo! Me tira daqui! E eu do lado de fora só podia chorar. O desespero dele partiu meu coração por eu não poder ajudá-lo e protegê-lo. Tão pequenininho, somente 2 meses de vida e sendo tratado de forma tão penosa! Tive que sair da UTI, pois não tive forças para vê-lo sofrer. Depois de vários minutos, voltei à sala e vi o Guilherme exausto, com o cabelo suado, desmaiado de tanto chorar de medo e dor. Ele estava sozinho, mas eu o deixara com 5 enfermeiras. Eu o vi sozinho, largado, abandonado de tanto sofrer. Todas as enfermeiras furaram meu menino, mas nenhuma conseguiu pegar a veia. Neste momento me deu um desespero tão grande em vê-lo naquele estado, de não ter feito nada para que não o maltratassem tanto que pensei em pegá-lo no colo e fugir. Eu planejei fugir com o Guilherme para bem longe dali. Naquele momento eu retomei o controle da vida dele e nenhum médico encostaria nele novamente sem passar por mim primeiro. Este foi o pior dia da minha vida. Pouco tempo depois, eu ainda com o rosto vermelho de chorar, percebo uma movimentação no quarto. Chega uma bandeja de instrumentos e perguntei à enfermeira pra que seria aquilo. Quando ela me disse que seria para um procedimento chamado punção venosa da veia subclávia. Fiquei com medo e algo dentro de mim dizia para eu não deixar que aquilo acontecesse. Em seguida a cirugiã pediátrica que faria o procedimento chegou e pela primeira vez sentimos um pouco de humanidade. Perguntamos como era o procedimento e a médica sentiu nossa aflição. Ela perguntou qual o objetivo de querem essa punção e dissemos a ela que era para segurar 12h de imunoglobulina. Ela parou e nos disse que não concordava que fosse feito esse procedimento para uma medicação de apenas 12h. Nos falou dos riscos de perfuração da pleura, encharcamento do pulmão e necessidade de dreno, fora virar uma porta de entrada para infecções. Depois disso, fiquei mais convencida ainda que não queria que fosse feita essa cirurgia no meu filho. Os médicos ficaram de conversar e decidir até a noite. Por volta das 20h, chega “nosso” pediatra e mais 2 carniceiros para me garantir que tal procedimento era apenas “de rotina”. Eu pensei na hora: de rotina o caramba! Se é de rotina, faz agora aí em vc , meu filho! Abre seu peito aí pra eu ver, se é tão simples assim! Deu vontade de falar, mas fiquei só pensando enquanto eles me bombardeavam com argumentos para realizar a cirurgia. Um dos carniceiros, começou a procurar um local para incisão, no peito do Guilherme e nesta hora tive vontade de voar em cima do médico. Pensei: tire suas mãos do meu filho pois nele vc não fará procedimento algum! Dentro de mim surgia um sentimento meio irracional de fera que tenta proteger seu filhote. Deixei que eles falassem tudo e aí disse que não autorizava que o procedimento fosse feito e que esperassem até o dia seguinte, quando eu conversaria com meu marido. A cirugiã pediatra nos aconselhara a esperar até o outro dia para tentar achar uma nova veia periférica com mais calma. Os três ficaram com raiva, dois saíram e “nosso pediatra” continuou conversando comigo com uma frieza sem tamanho. Ele ficou com uma cara ruim quando eu disse a ele que se o Guilherme não respondesse à imunoglobulina, eu o tiraria do hospital. O “bambambam” arregalou os olhos e disse: mas isso é o que a medicina tem a oferecer em qualquer lugar que vc for. Eu disse a ele que o custo dessa tal investigação estava muito alto para o Guilherme e para mim e se a medicina tradicional não desse conta, eu procuraria alguma alternativa de cura. Deixar meu bebê ser “dissecado” pelos médicos é que não dava. Olha, gente, eu havia chegado ao meu limite, e se o Guilherme não ficasse bom, eu assinaria qualquer papel e o tiraria do hospital.
Felizmente, no dia seguinte, as enfermeiras conseguiram pegar a veia jugular e o medicamento foi dado ao Guilherme que em 12h estava completamente sem febre. Como a veia era em um local de difícil acesso, para não correr o risco de perdê-la, fiquei todo esse tempo sem segurar o bebê no colo. Tive que tirar meu leite e dá-lo na mamadeira, além de vigiar o Guilherme o tempo todo para que não puxasse o acesso com as mãozinhas. Como eu estava feliz! E para completar, tivemos alta 24h depois! Os médicos plantonistas do hospital relutaram até o fim para aceitarem o diagnóstico de kawasaki visto que para eles, o descobridor da doença fora o infectologista contratado por nós. Rs... Mal sabem eles que quem descobriu a doença do Guilherme foi a Jane que nem é formada em uma área da saúde, mas que teve a perspicácia de buscar respostas na internet. Se não fosse a Jane, os incompetentes estariam até hoje sem dar um diagnóstico. Sofri com o tratamento que os médicos me dispensaram, pois faltou sempre humanidade. Eles não conversavam conosco, não nos ouviam, desprezavam nossas opiniões e detalhes importantíssimos para o diagnóstico da doença. Muito tempo poderia ter sido poupado. O Guilherme poderia ter penado menos se eles tivessem real interesse em solucionar o problema. O que aconteceu é que todos os 10 pediatras que chegavam à UTI liam o prontuário e achavam que era suficiente. A prepotência e a vaidade exalavam pelos poros daquelas criaturas. Nenhum deles conversavam conosco sobre o início da doença, as características e o desenrolar do caso. Eles sempre acham que o importante é aplicar a técnica da medicina sem considerar o paciente e sua família como seres humanos. Nosso pediatra bambambam foi desmascarado e não apareceu no hospital nem para dar alta. Um cretino arrogante e incompetente! Detestei a maioria dos médicos daquele hospital! Vcs podem estar pensando que era um hospital público, né? Que nada! É um hospital particular, localizado em uma área nobre da cidade. O problema não foi o hospital e sim os profissionais médicos dele que são muito descomprometidos com o paciente.

Enfermeiras maravilhosas. A equipe de enfermagem foi impecável e excelente, tanto que o único ponto positivo da nossa internação para mim foi conhecer o trabalho tão bonito daquelas mulheres. Senti orgulho de ver mulheres tão comprometidas com a vida de outras pessoas que nem seus parentes ou amigos eram. Vcs precisavam ver o carinho que elas dispensavam aos bebês prematuros! Eu pude ser o amor que elas sentem por aqueles seres tão desprotegidos. Tanta dedicação merece todo o reconhecimento que se possa oferecer.

Médico com louvor. Para vcs não pensarem que odeio todos os médicos do mundo, um médico foi a minha tábua de salvação na hora da tormenta. Ele sim, um Dr. de verdade, com seus 70 anos, médico do trabalho, amigo da família, nos momentos mais difíceis ele me ajudava com suas palavras de alento. Quando ele aparecia para nos visitar, tinha o dom de fazer reascender em mim a chama da esperança. Devo parte da minha sanidade a ele. Mesmo não sendo o médico do Guilherme, no ajudo da forma que pode.

A corrente do bem. Não foi só um filme. Ainda existem pessoas boas no mundo. Pessoas que se interessam pelo bem-estar de outras que elas mal conhecem. A Jane lá em Floripa (SC) lê no meu blog que o Guilherme está doente e logo se interessa em procurar na internet alguma direção sobre a doença. Ela acha os sintomas parecidos com a doença de Kawasaki e fica desesperada para me contatar. Sem meu telefone, ela conversa pelo orkut com a Vívian de Natal (RN) e com a Alessandra de Sampa (SP) em busca de que alguém consiga me localizar. A Vi manda uma mensagem para o meu celular e a Alê me liga. Eu no hospital, desesperada, sem saber que doença o Guilherme tinha, vendo meu filho definhar numa cama de hospital, cercada de pessoas estranhas e médicos desumanos, vejo que uma esperança surge. A Alê fala sobre a doença de kawasaki e me animo na hora. Depois de alguns dias minhas amigas queridas tinham razão, era mesmo kawasaki e o Guilherme estava curado! Não foi uma corrente do bem que mobilizou pessoas de vários Estados brasileiros? Foi uma operação nacional para ajudar meu Guilherme! Fico muito emocionada com a atitude de vcs quando penso nisso. Sinto que somos muito queridos por vcs, minha amigas queridas. Obrigada mais uma vez pois não me canso de agradecer.

Impressões num momento de crise.
Confiem nos seus instintos quando eles disserem que vcs devem proteger seus filhos. Não é nada normal aceitar que furem, cortem, “fuçem” nossos bebês em prol da investigação da doença. Sempre existe um outro caminho menos invasivo.
Antes de dar remédios aos seus filhos leiam a bula, não confiem cegamente nas prescrições dos médicos.
Quando seus filhos tiverem uma doença estranha que ninguém consegue saber o que é tem uma chance grande de ser relacionada ao sistema imune. Procurem um reumatologista.
Quando perceberem que os médicos não sabem o que está acontecendo, “conversem” com o Dr. Google, pois não há pessoa no mundo que saiba mais que ele, rs...

Depois da doença. Temos que monitorar o Guilherme com exames de coração e audição para descartar a hipótese de seqüelas. Veremos tb como está a anemia. Torçam por nós.

Imagens da doença de kawasaki
Sintomas do kawasaki : febre acima de 37º C por mais de 5 dias, manchas vermelhas pelo corpo, olhos vermelhos como se com conjuntivite sem secreção, lábios sangrando, inchaço das mãos e pés, descamação em algumas partes do corpo, exame de sangue alterado indicando quadro infecção sem causa.
Dica: se houver a suspeita de kawasaki, procure um médico que "escute" para falar sobre a doença, pois se o profissional for muito arrogante, descartará a hipótese sem nem testá-la. E pior, fará todo o possível para mostrar que o diagnóstico não é esse. Essa doença precisa de tratamento rápido para diminuírem os riscos de sequelas cardíacas e na audição.
Só não coloquei o nome dos médicos aqui para evitar complicações futuras, mas digo pessoalmente para quem quiser o nome dos "carniceiros" para que não sofram o que sofri. Ah, estou a procura de um pediatra bom e humano, alguma sugestão? Meu e-mail é ccortez@pgr.mpf.gov.br
Beijos a todas.



Às 07:32

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